Lição 1 – Jesus, o Mestre que Ensinava por Parábolas
Tema do trimestre: As Parábolas de Jesus são Vivas
Leitura Bíblica: Mateus 13.10-17
A mensagem: “Então os discípulos chegaram perto de Jesus e perguntaram: — Por que é que o senhor usa parábolas para falar com essas pessoas?” Mateus 13.10
Objetivos:
• DEFINIR a palavra Parábola;
• ENTENDER como as parábolas devem ser interpretadas;
• REFLETIR sobre as respostas que as parábolas exigem de nós.
Professoras e Professores,
A Paz do Senhor Jesus!
“Jesus viveu no mundo de narrativas e era conhecido por sua habilidade como contador de histórias. Nos evangelhos, também é reconhecido como grande Mestre. O termo grego para mestre (didaskalos), que traduzido para o hebraico é rabbi — “meu mestre” (Mt 23.8; Jo 1.38), era usado no século 1 como título elevado para professores da Lei judaica. Os mestres desempenhavam um papel grande e honrado no judaísmo antigo. Quando Jesus começou a mover-se de vilarejo em vilarejo, particularmente na Galileia, as multidões reconheceram imediatamente uma habilidade e autoridade que sobrepujavão o que encontravam nas suas sinagogas. Mas era de suas histórias que todos recordavam mais claramente.
Ao imaginarmos os ensinamentos de Jesus em seu tempo e lugar, não podemos usar o perfil dos professores do nosso mundo para entender a natureza do seu trabalho. Nossa cultura é herdeira da tradição grega, onde o raciocínio abstrato e a prosa verbal são os padrões de um mestre. No mundo de Jesus, a comunicação envolver o uso de figuras de linguagem, dramatização, metáforas e histórias. Ao invés de discorrer sobre a corrupção religiosa, Jesus referiu-se aos fariseus como “sepulcros caiados”. Não expôs as falhas do sistema do templo, mas amaldiçoou uma figueira.
Jesus podia entrar em um Vilarejo Galileu e dentro de alguns dias encontrar-se rodeado por vastas audiências, que lhe sorviam cada palavra. Isso não era simplesmente por ser religioso ou inspirador. As multidões sentiam que ali estava um orador hábil em lidar com temas importantes. Era um homem que falava a sua linguagem, que compreendia o trabalho, os impostos e a corrupção política. Um homem que capturava as imagens que os circundavam diariamente e desfiavam-nas em exemplos estranhados de verdades eternas. A eloquência de Jesus combinava-se a uma sabedoria surpreendente.”
Boa aula!
Lembre-se, a missão não pode parar!
Fonte: BURGE, Gary. Jesus, o contador de histórias do Oriente Médio. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p. 15, 16.