Lição 10 – Esaú e a Bênção da Primogenitura
TEXTO BÍBLICO
Gênesis 25.19-34; 27.1-40
OBJETIVO DA LIÇÃO
Enunciar os motivos que levaram Esaú a vender sua primogenitura.
A paz do Senhor, caro(a) professor(a)!
A lição desta semana tem como título “Esaú e a Bênção da Primogenitura”. A história de Esaú é bem conhecida. Desde o seu nascimento juntamente com seu irmão, a rivalidade entre os dois já se fazia conhecida. Jacó nasceu com a mão pegada ao calcanhar de seu irmão, esse fato já era um anúncio do que viria no futuro. O pai dos meninos, Isaque, sempre atentou mais para Esaú. Em contrapartida, a mãe dos meninos, Rebeca, sempre atentou mais para Jacó (cf. Gn 25.27, 28).
Quando os dois já estavam crescidos, Isaque considera abençoar seu primogênito, e numa ocasião específica, Jacó persuade seu irmão a vender-lhe um dos bens mais preciosos e consideráveis daquela época: a primogenitura. Jacó oferece um ensopado de lentilha e Esaú aceita, pois chegava do campo com fome. O erro de Esaú foi tratar com desprezo aquele direito que lhe era natural. Ele disse a respeito da primogenitura: “De que me serve?”. Ele tratou a primogenitura como se fosse algo que não tivesse valor algum. Essa atitude de desprezo trouxe muitos problemas para Esaú, pois era uma bênção que lhe foi concedida pelo próprio Deus. Ele não estava desprezando apenas a bênção, mas também o próprio Deus que lhe concedeu esse direito.
No caso de Jacó, as mentiras não acabaram no prato de lentilha. Ele, juntamente com sua mãe, vai se passar por seu irmãos, enganar o pai e tomar a bênção no lugar de seu irmão. Note que foi um pecado atrás do outro, um comportamento egoísta que trouxe mágoa ao coração de seu irmão e divisão na família de tal forma que ele teria que fugir e morar um bom tempo distante deles (cf. Gn 27.41-46).
Ensinamentos extraídos da Lição
Em primeiro lugar, o comportamento de Esaú ensina aos seus alunos que não devemos tratar com desprezo as bênçãos de Deus. Quando Esaú desprezou a primogenitura, ele estava desprezando o próprio Deus. Quando desprezamos as bênçãos espirituais, ofendemos a Deus. Por exemplo, quando alguém faz uma brincadeira em relação aos dons espirituais ou trata de qualquer maneira o batismo nas águas, essa pessoa está desrespeitando o que Deus estabeleceu como bênçãos para o seu povo (cf. Gl 6.7, 8).
Outro erro de Esaú foi ter dado mais importância à sua necessidade material do que reconhecer a espiritual. Ele achou mais interessante o ensopado de lentilha do que qualquer outra coisa. Ele só pensou no momento, esqueceu completamente o que aquele erro poderia acarretar tantos problemas para sua vida. Aprendemos que na vida com Deus não podemos cometer os mesmos erros, pensando apenas nas nossas necessidades momentâneas e esquecer do nosso compromisso com Deus. As coisas deste mundo são passageiras, mas as de Deus são eternas (cf. 1 Jo 2.15-17).
Método sugerido
Professor(a), você pode levar para a sala de aula algumas frutas partidas em recipientes descartáveis para que os alunos identifiquem qual o tipo de fruta que estão provando. Leve uma venda para o aluno que será escolhido para provar um pequeno pedaço do fruto. A ideia é que o aluno identifique e relacione o nome com o fruto sem ver. No recipiente, escreva o nome da fruta e a riqueza em vitamina contida no alimento. Por exemplo: morango (amargo) é rico em vitamina C; a laranja (pêra) é rica em vitamina C; Banana é rica em potássio; e outros. Ao final, ressalte que, às vezes, provar da Palavra de Deus não é algo tão saboroso, porém o resultado é maravilhoso. Em contrapartida, não devemos desprezar as bênçãos de Deus quando sabemos que estas não são tão prazerosas para a nossa carne. Deus sabe o que é melhor para nós. Reforce esse ensinamento.
Que Deus abençoe a sua aula!