Lição 8 – O Quinto Sinal: Jesus anda sobre o mar
Prezado(a) professor(a), para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio da semana. O conteúdo é de autoria do pastor Silas Queiroz, comentarista do trimestre.
INTRODUÇÃO
O quinto sinal realizado por Jesus aconteceu no mar da Galileia, depois que o Mestre passou longas horas de oração falando com o Pai (Jo 6.15; Mt 14.23; Mc 6.46). Ao mesmo tempo que os discípulos navegavam e se debatiam contra as ondas, Jesus estava em oração. Foi a atitude que tomou logo após a multiplicação dos pães e peixes e o conhecimento de que a multidão queria fazê-lo rei. Por vezes, precisamos fugir de certas circunstâncias perigosas nos refugiando na presença de Deus, em oração.
A oração fazia parte continuamente da vida de Jesus. Os evangelistas narram, em diversas ocasiões, que Ele passava noites inteiras orando (Mt 14.23; Mc 1.35; Lc 5.16; 6.12; 9.28; 21.37; 22.39). As narrativas revelam costume e continuidade nessa prática, como é o caso do registro de Lucas 5.16, que diz que “ele retirava-se para os desertos e ali orava”. Quando estava em Jerusalém, Jesus tinha por costume orar no monte das Oliveiras (Lc 22.39). Marcos registra Jesus “levantando-se de manhã muito cedo, estando ainda escuro”, saindo para um lugar deserto para orar (Mc 1.35).
Os discípulos estavam acostumados a ver o Mestre se ausentando para seus momentos de oração, o que aconteceu também naquela tarde. Ademais, Jesus deixou um grande exemplo sobre o valor da oração; o quanto precisamos desenvolver essa prática, como uma necessidade diária que temos de falar com o Pai. Foi isso que Ele fez enquanto estava aqui na terra, vivendo como um de nós.
A oração congregacional é muito importante e necessária, mas é essencial que desenvolvamos também uma vida de oração a sós com Deus. Jesus nos ensina que devemos entrar em nosso aposento, fechar a porta e orar ao Pai celestial, que vê o que está oculto e nos recompensará (Mt 6.6). Em um tempo de tanta correria e agitação, é imperativo que não nos deixemos enganar: quanto mais tirarmos tempo para buscar a presença de Deus, mais vigor e graça teremos, além de sabedoria para viver neste mundo tão hostil.
ORAÇÃO É UM DIÁLOGO COM O PAI
Conquanto muitas vezes a oração seja um grande combate espiritual (Rm 15.30; Cl 4.12) e importe em agonia e dor (1 Sm 1.10; Lc 22.44), falar com Deus é essencial e muito prazeroso. Pela reconciliação que tivemos com o Pai por intermédio do Filho, podemos nos dirigir à sua presença. O Espírito Santo nos conduz nesse diálogo. Por Ele temos o espírito de adoção de filhos, que nos leva a ter intimidade com o Pai (Rm 8.15). Paulo diz aos gálatas: “E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl 4.6). Assim como Jesus tinha esse profundo relacionamento com o Pai, por meio dEle, também podemos desfrutar dessa gloriosa bênção espiritual, usufruindo diariamente dessa maravilhosa e bendita comunhão!
Orar ao Pai fazia toda a diferença na vida de Jesus que, como homem, dependia da ação do Espírito Santo, impelindo-o para toda sua missão terrena (Lc 4.14). Em Nazaré, leu a Escritura que diz: “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor” (Lc 4.18,19).
ORAÇÃO E RENÚNCIA
Outro aspecto relevante a ser observado, e que está no texto em estudo, é o fato de Jesus ter renunciado todas as agradáveis opções que tinha para ficar em oração. Primeiro, se permanecesse junto à multidão após o milagre da multiplicação, poderia desfrutar de um clima de admiração e das glórias dela decorrentes. Não seriam poucos os comentários elogiosos dirigidos a Ele, diante de tão extraordinária ocorrência.
Segundo, o texto nos informa que havia a intenção de aclamá-lo rei, o que seria mais do que apenas ser exaltado pelo povo. Importaria na possibilidade de ter ascensão política. Uma terceira opção seria descer ao barco, com o deslumbramento dos discípulos em seu favor, e descansar serenamente, enquanto ouvia agradáveis sussurros sobre o recente feito miraculoso. Jesus preferiu orar.
Aprendemos com isso que orar sempre decorre de um ato de renúncia. Estar a sós com Deus pode importar em deixar de lado o conforto de nossa casa; principalmente da cama; afastar-se por um tempo de animadas conversas; renunciar a entretenimentos; abster de períodos de sono; etc. Assim como Jesus, muitas vezes precisamos deixar ambientes atrativos e nos recolher para orar. Não nos enganemos: nosso coração é enganoso e perverso (Jr 17.9). Precisamos vigiar e orar para não entrar em tentação (Mt 26.41).
Não é incomum, em situações de queda e fracasso espiritual, a expressão de profunda surpresa com a prática de terríveis pecados, que sequer cogitávamos que fôssemos capazes de praticar. Isso é mais uma prova do quanto nosso coração é enganoso, porque consegue esconder de nós suas próprias inclinações, fazendo com que acreditemos ter o controle de nossos terríveis impulsos.
Ninguém é tentado em função da concupiscência do outro, mas da própria. Como escreveu Tiago, “cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência” (Tg 1.14).2 É de nosso próprio coração que “procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias” (Mt 15.19).
A única maneira de não cedermos às inclinações de nossa natureza pecaminosa é andando em Espírito (Gl 5.16-18). E isso faremos se seguirmos o exemplo de Jesus, vivendo em constante oração (Rm 12.12; Ef 6.18; Cl 4.2; 1 Ts 5.17).
NO MAR DA GALILEIA
Enquanto Jesus ora, os discípulos navegam nas águas revoltas do mar da Galileia, um dos maiores cenários do ministério de Jesus; lugar de muitas experiências dEle com as multidões e, especialmente, com seus discípulos. Uma dessas ocorrências se deu precisamente no dia da primeira multiplicação dos pães e peixes, feita do outro lado do lago em relação a Tiberíades, ou seja, na margem oriental (leste superior), provavelmente próximo de Betsaida (Lc 9.10), que alguns estudiosos consideram se tratar de Betsaida-Júlias. A travessia desse mar era uma prática obrigatória constante, pelo fato de que muitas cidades estavam estabelecidas em seu entorno.
Naquele dia, Jesus havia ordenado aos discípulos que entrassem no barco e navegassem rumo a Cafarnaum. É exatamente o verbo “ordenar” que aparece em Mateus 14.22. O texto de Marcos 6.45 emprega uma expressão ainda mais contundente: “[Jesus] obrigou os seus discípulos a subir para o barco”, o que nos indica que pode ter ocorrido alguma resistência, ainda que velada, a irem sem Ele.
F. F. Bruce observa-se que, no original, o termo grego contido em Marcos 6.45 é anankazo, ou seja, “compelir”, ação que teria sido necessária por Jesus perceber que os discípulos estavam contagiados com o entusiasmo da multidão, o que confere com expressões que eles já manifestaram em outras ocasiões, inclusive voltadas para um possível governo terreno de Jesus, do qual disputavam antecipadamente lugares de destaque (Mt 20.20,21; Mc 9.34; 10.35-37; Lc 9.46; At 1.6).
Mesmo que tenham esboçado alguma hesitação, os discípulos obedecem a Jesus, descem ao barco e começam a travessia no lago. Não apenas escureceu, mas a noite foi se prolongando e, com ela, a bravura das ondas, fenômeno que F.
F. Bruce explica acontecer no mar da Galileia em função de “correntes frias que vem do oeste [e que] são sugadas para baixo em redemoinhos, ou canalizadas pelos vales estreitos que convergem no lago”. Por isso, “se levantam estas grandes tempestades repentinas pelas quais a região é conhecida”.
UMA CRISE NA MADRUGADA
Como as circunstâncias podem mudar tão rapidamente em nossas vidas! Na tarde do dia anterior, os discípulos haviam participado de um evento simplesmente extraordinário. A multiplicação de tão poucos pães e peixes para alimentar uma tão grande multidão certamente produziu emoções fantásticas nos discípulos. Estavam em êxtase, certamente. Entretanto, poucas horas depois, viam-se perplexos, enfrentando ondas tão perigosas.
No primeiro cenário, estavam com Jesus. Agora, embora atendendo a ordem dEle, estavam sozinhos e totalmente incapacitados de resolver crise tão aguda. Uma madrugada terrível, no meio do mar. Certamente, quem já experimentou, de algum modo, navegar em meio a ondas fortes pode imaginar o que os discípulos estavam vivendo, acrescentando o fato de que, na época, as embarcações eram muito mais frágeis e sem qualquer sistema de comunicação. O quadro era desolador.
Isso nos faz refletir o quanto precisamos crescer na fé, alcançando uma maturidade espiritual que não nos torne suscetíveis aos extremos da vida: em um momento, muita empolgação; em outro, profunda frustração.
Infelizmente, muitos vivem sem equilíbrio emocional e espiritual. Podemos desfrutar, sim, momentos de grande alegria, mas sem permitir que isso nos tire do foco. Precisamos prosseguir, fazendo o que é preciso ser feito. Da mesma sorte, precisamos persistir em meio às crises, às tristezas, às frustrações e às angústias. Também nessas horas precisamos permanecer firmes em nossos propósitos, sob pena de nos arrependermos depois, com perdas de difícil reparação; algumas, irreparáveis.
Era isso que Jesus estava ensinando aos discípulos. A empolgação não poderia fazer com que permanecessem parados no lugar do milagre da multiplicação. O objetivo daquele momento havia se cumprido. Era hora de voltar para Cafarnaum, para outros desafios do ministério. Eles precisavam compreender e separar cada fase da vida. Por isso, certamente, foi que houve a necessidade de obrigá-los a entrar no barco e navegar.
NAVEGAR É PRECISO (VIVER, TAMBÉM!)
Enquanto estivermos nesta vida, precisamos continuar firmes, fazendo o que é preciso ser feito a cada dia. As grandes alegrias de um dia não podem nos paralisar. Precisamos enfrentar os momentos seguintes, ainda que sejam difíceis e muito desafiadores. Os discípulos aprenderiam isso ainda naquela noite, enquanto navegavam no mar da Galileia.
Por que não puderam ficar na margem oriental do lago, talvez na cidade mais próxima, a própria Betsaida-Julias? Antes, tiveram de enfrentar uma tempestade tão hostil. Jesus não poderia ter feito que evitassem tão terrível desgaste? O que fazia Ele, agora, enquanto corriam tão grande risco de morte? Por que o Mestre, que havia multiplicado pães e peixes, não previu que a crise esperava por eles no meio do mar?
Nesse ponto passamos a compreender por que Jesus apareceu andando sobre as águas! Se Ele deixasse para aparecer somente do outro lado do lago, quando já tivessem atracado, os discípulos poderiam ficar sem respostas para todas as inúmeras perguntas que faziam a si mesmos. Agora, bastou aquela cena de Jesus, soberano e seguro, caminhando sobre as águas, para saberem que Ele tinha o controle absoluto de todas as coisas.
Em nossa vida não é diferente. Jesus nos faz navegar e enfrentar águas revoltas para mostrar nossas fragilidades e suscitar o que realmente existe dentro de nós. Nossas dúvidas e temores são expostos, os quais nem nós mesmos sabíamos que residiam em nossos corações. Mais do que isso, em alguns casos, surgem sentimentos e pensamentos de revolta, inclusive. Onde está Deus em nossos momentos de crise?
Bendito seja Deus que nunca nos abandona; e quando nos permite passar por grandes ondas ou atravessar vales e desertos, sempre se apresenta em nosso socorro, poderoso para nos resgatar, Ele faz com que a estabilidade e a paz voltem a imperar. É necessário que isso aconteça para que o conheçamos melhor. Para que saibamos bem quem Ele é. Seu caráter e poder são manifestos a nós justamente quando tudo parecer estar acabado.
Não importa o que você está vivendo! Se você está fazendo a vontade de Deus, fique firme. Continue navegando. Ele sabe de tudo e no momento certo fará com que a tempestade desapareça. Mesmo que as horas estejam longas; que a madrugada já esteja alta… Espere com fé. Deus nunca decepciona. Momentos difíceis fazem parte da vida de vitória que Ele quer nos proporcionar.
UM FANTASMA?
O mar da Galileia possui 20 quilômetros de comprimento. Sua largura chega a 12 quilômetros. Tem uma profundidade média de 50 metros. No trecho que navegavam, acredita-se que a distância era de 8 quilômetros.10 Durante aquela tarde e noite, os discípulos já haviam navegado entre 4,5 e 5,4km, o que equivale aos vinte e cinco ou trinta estádios mencionados por João (6.19).11 Em função dos ventos contrários, o tempo da navegação era muito maior do que o normal, em circunstâncias de calmaria. Por isso, e considerando a informação de que Jesus foi ao encontro dos discípulos depois das 3h da manhã (Mt 14.25), podemos considerar que os discípulos já estavam no mar havia aproximadamente 12 horas. Um longo tempo, portanto.
Os evangelistas narram o quadro vivido pelos discípulos usando expressões fortes. João conta que “um grande vento assoprava” (6.18). Conforme Mateus, o barco estava “açoitado pelas ondas” (Mt 14.24). Foi naquelas pavorosas circunstâncias que Jesus apareceu “andando sobre o mar” (6.19). O Mestre se revelou como o Deus Todo-poderoso, que mesmo diante de qualquer tempestade jamais perde o controle da situação, a ponto de andar sobre as águas.
Vejamos quão extraordinária foi a obra da encarnação. Momentos antes, o Jesus verdadeiro homem estava orando, em absoluta dependência do Pai. Agora, o Jesus verdadeiro Deus aparece andando sobre o mar. O quadro é justamente este: do ponto de vista físico e humano, havia uma tragédia iminente; a instabilidade era reinante. Do ponto de vista divino, contudo, havia plena segurança e estabilidade. Jesus apareceu, soberano, andando sobre as águas. Esse era seu propósito naquele momento: revelar sua divindade.
O apóstolo João, cujo Evangelho tem exatamente esse propósito — revelar sinais da deidade de Jesus —, não deu ênfase para o momento anterior (as longas horas de oração ao Pai), fazendo questão de registrar, porém, mais essa fase da revelação do Filho de Deus, por meio desse sinal miraculoso, o quinto registrado em seu Evangelho. A importância dessa manifestação divina se mostra ainda mais evidente quando observamos que os discípulos vinham enfrentando dificuldades em conhecer a verdadeira identidade de Jesus.
Marcos faz uma correlação entre esse sinal — Jesus andando sobre as águas — com a multiplicação dos pães e dos peixes ao dizer que, quando Jesus subiu para o barco e o vento se aquietou, os discípulos ficaram assombrados e maravilhados, “pois não tinham compreendido o milagre dos pães; antes, o seu coração estava endurecido” (Mc 6.52). Ou seja, Jesus sabia que eles precisavam passar por experiências ainda maiores para reconhecer sua divindade, ainda que isso viesse a acontecer somente depois, quando rememorassem os fatos, como fez João ao escrever seu Evangelho.
Diante de Jesus andando sobre as águas, a reação dos discípulos foi, de certa forma, inusitada, porque “pensaram que era um fantasma e deram grandes gritos” (Mc 6.49). Às vezes, precisamos ser sacudidos em momentos de pavor para, em seguida, podermos ver e reconhecer o poder de Deus nos sujeitando inteiramente a Ele, em humildade e fé simples, sem exigências. Os discípulos, que não haviam compreendido bem o sinal anterior — a multiplicação dos pães e dos peixes —, muito menos cogitavam que Jesus fosse tão poderoso a ponto de andar sobre as águas. Como poderia não ser afetado pela impetuosidade das ondas ou qualquer força da natureza? Eles ainda não tinham uma compreensão exata de sua divindade e poder.
Por que será que pensaram que seria um fantasma? De onde teria vindo essa crença? São perguntas para as quais não temos resposta, senão entender o quão distantes estavam os discípulos da correta compreensão espiritual acerca das verdades divinas. Na verdade, desde séculos o judaísmo estava dividido em inúmeras seitas e envolto em muitas crendices, como acontece até em nossos dias. Havia e há muito sincretismo e misticismo em boa parte das crenças judaicas.
A apostasia dos judeus tinha tornado aquele povo totalmente suscetível a todo tipo de engano. O povo do Livro agora não conhecia as Escrituras e nem o poder de Deus (Mt 22.29). Que Deus nos guarde de todo tipo de crendice. Nossa compreensão das realidades espirituais deve ter sempre uma fonte única e segura: a Palavra de Deus.
“SOU EU; NÃO TEMAIS”
A trágica experiência dos discípulos termina com Jesus no barco e um fim seguro da viagem: “Sou eu; não temais” (6.20). Depois do espanto dos discípulos e do ousado pedido de Pedro para ir ter com Jesus andando sobre as águas (Mt 14.28), os discípulos o recebem no barco e seguem para terra firme. Já não havia mais qualquer tempestade.
Precisamos refletir um pouco sobre a atitude de Pedro. Em princípio, parece expressar ousadia, mas também pode ser uma demonstração de incredulidade na palavra de Jesus. Mateus registra que logo Pedro desceu do barco e começou andar sobre as águas, “sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me” (Mt 14.30).
Existem coisas que são para Jesus fazer e não para nós. Embora saibamos que Jesus poderia sim fazer com que Pedro andasse sobre as águas e não afundasse, naquela circunstância isso poderia estar refletindo a incredulidade do discípulo, quanto à palavra e identidade de Jesus. É nesse ponto que cabe uma reflexão mais contida.
Há uma diferença entre buscar prova da existência de Deus e de seu poder com o propósito de adorá-lo, e fazer o mesmo como expressão de resistente incredulidade e orgulho. Não podemos, de forma terminativa, atribuir esse tipo de sentimento a Pedro, mas a reação de Jesus nos permite inferir que houve, da parte dEle, uma censura diante da exigência do discípulo. Depois de estender a mão para Pedro e segurá-lo, o Mestre disse: “Homem de pequena fé, por que duvidaste?” (Mt 14.31). Essa expressão pode ter sido decorrente da atitude de Pedro em pedir uma prova da identidade de Jesus e não do medo quando andava sobre as águas.
Que Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
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