Lição 7 – A Monarquia em Israel
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. O POVO PEDE UM REI
2. O PRIMEIRO REI DE ISRAEL
3. O MAIOR REI DE ISRAEL
4. DEUS PROSPERA O REINADO DE DAVI
OBJETIVOS
MOSTRAR a ascensão ao trono dos dois primeiros reis de Israel: Saul e Davi;
DESTACAR os motivos de Davi ter sido o mais importante rei de Israel;
DESCREVER o estabelecimento de Jerusalém como capital política e religiosa.
Querido (a) professor (a), na próxima aula ensinaremos aos juvenis sobre a transição na forma de governo de Israel, dando início ao período dos Reis. Dessa forma, analisaremos junto à classe os dois primeiros monarcas da história de Israel: Saul e Davi.
Dois reis, ambos ungidos por Deus, entretanto, com desfechos diferentes. Ambos tinham qualidades e também defeitos, cometeram acertos e equívocos, como cada um de nós. O que os difere então? A Palavra do Senhor responde: o coração (Cf. 1 Sm 13.14).
Diferente de Davi, a postura de Saul diante de seus pecados foi considerada arrogante; suas ações demonstravam se importar mais com a própria imagem perante as pessoas, do que com Deus, que na situação afirmou ser a arrogância como o mal da idolatria (Cf. 1 Sm 15.23).
Portanto, cabe a nós refletirmos: Será que tenho me preocupado mais com o meu “testemunho” perante os outros, do que com o que Deus vê em secreto, inclusive nas profundezas de meus pensamentos e coração?
Professor (a), sempre antes de ensinar, que possamos aprender; refletir e nos arrepender sinceramente diante do Altíssimo, pedindo um coração segundo o dEle.
Aproveite o ensejo da lição, para trazer uma aplicação pessoal também aos seus alunos. Por meio do exemplo de Saul, em 1 Samuel 15.24-35 e de Davi, em 2 Samuel 12.1-20 e Salmos 51, proponha que eles analisem essas duas situações, bem como as respectivas reações diante das consequências dessas más escolhas. Peça-os que opinem sobre a diferença entre arrependimento e remorso; e até mesmo, entre a aparente contrição, que se deve na verdade ao medo do que as pessoas vão dizer ou se vão rejeitar você – como foi o caso de Saul. Ao pedir a Samuel para acompanhá-lo, a fim de manter as aparências perante seus soldados, percebemos que mesmo diante da notícia de que o Senhor não estaria mais com ele, Saul demonstrou se empenhar mais em manter a sua boa imagem como Rei, do que em se humilhar e fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para recuperar a bênção do Senhor.
Já Davi, ao ser confrontado pelo profeta Natã sobre o seu erro, se humilhou, jejuou, se vestiu de pano de saco e cinzas perante todo o seu Reino, e mesmo ao enfrentar a terrível consequência de seu pecado, vendo a morte de seu filho, escolheu adorar ao Senhor.
O orgulho, vaidade, soberba foi o que levou Lúcifer à queda. E Satanás até hoje usa o mesmo para fazer cair também o ser humano. Por isso, precisamos sempre manter nosso coração moldável, corrigível, quebrantado e humilde perante o Senhor, e também para com as demais pessoas, especialmente quando errarmos.
De que adianta se sentir cheio de razão, mas estar vazio do Todo-Poderoso? De que vale mantermos as aparências diante dos homens, obter a admiração deles, mas sob o desprezo do Senhor? Ganhar uma “briga” ou discussão, mas à custa da perda de um bom amigo?
Ao contrário do que muitos pensam, é preciso ser grande para se apequenar ao reconhecer que errou. Deus valoriza isso. Não por acaso, o arrependimento traz em si um paradoxo; ao passo que requer contrição, desconstrução e humildação, esta “descida” é justamente o caminho que o “eleva” ao Senhor, que o conduz ao crescimento, evolução e honra. Lembremos da Palavra:
“Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes. Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.
Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai o coração. Senti as vossas misérias, e lamentai, e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo, em tristeza.
Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará” (Tg 4.6-10)
O Senhor Jesus te abençoe e capacite! Ótima aula.