Lição 7 – A Bíblia transforma as pessoas
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – A BÍBLIA É A PALAVRA VIVA DE DEUS
II – A BÍBLIA ANULA OS CONSELHOS DO MUNDO
III – A BÍBLIA NOS TORNA HUMILDES
CONCLUSÃO
Esta lição apresenta três objetivos para os professores atingirem em suas aulas:
1. Destacar que a Palavra de Deus é viva e eficaz;
2. Elucidar que a Bíblia anula os conselhos do mundo;
3. Expor que a Bíblia nos proporciona humildade.
A lição desta semana mostra que a Bíblia transforma os leitores em pessoas humildes. Assim sendo, é um convite a cada cristão a colocar em prática a virtude da humildade, que nos torna também pessoas mais sábias.
Para aprofundar a respeito da humildade como virtude cristã, leve em conta o seguinte trecho da obra “A Supremacia das Escrituras”:
A Humildade é uma Virtude Cristã
A humildade como virtude faz parte dos ensinos bíblicos. Os povos pagãos e as religiões antigas entendiam que a prática da humildade era uma atitude negativa, de fraqueza de caráter e de falta de amor-próprio. Assim, quando as Escrituras convocam os cristãos a viver e a andar com “humildade”, essa instrução entra na contramão da cultura e da religiosidade da época dos apóstolos, onde tal conduta era vista como gesto de inferioridade.35 Em nosso tempo, a situação não é diferente; infelizmente, a sociedade em que estamos inseridos atravessa um estágio de putrefação moral e ética. Por exemplo, para o filósofo alemão Friedrich Nietzshe (1844-1900), as virtudes cristãs exprimem fraqueza e incapacidade, tais como: “a compaixão, a mão solícita e afável, o coração cálido, a paciência, a diligência, a humildade, a amabilidade”.36
Em oposição aos sofismas humanos, a Palavra de Deus ensina, dentre tantos textos, que “a humildade é uma virtude bendita” (Mt 5.3), que “os humildes são os maiores no reino dos céus” (Mt 18.4); que “a humildade antecede a honra” (Pv 15.33; 22.4); que “os humildes são atendidos em suas orações” (Sl 10.17); que “os humildes desfrutam da presença de Deus” (Is 57.15); e que “a falta de humildade é condenada por Deus” (2 Cr 33.23,24; Dn 4. 30- 33; 5.22,23; Mt 23.12). Não obstante, a humildade como virtude não pode ser equiparada com a falsa humildade, que é o comportamento dissimulado por alguns e que é confundida por outros como baixa autoestima, timidez, complexo de inferioridade ou autocomiseração. A verdadeira humildade coopera para a harmonia nos relacionamentos sociais e promove a comunhão e a unidade no corpo de Cristo (1 Co 12.25).37
Acerca dessa verdade, Cristo ensinou que para entrar no Reino dos céus tem que se portar com humildade (Mt 18.4). Assim, somente a genuína conversão é capaz de modificar a nossa forma pecaminosa de viver (1 Co 6.9-11). Nessa direção, Paulo faz um apelo para que os salvos andem “como é digno da vocação com que fostes chamados” (Ef 4.1), e enfatiza a necessidade da prática da humildade (Ef 4.2). Desse modo, ratifica-se que ser humilde significa comportar-se com modéstia, reconhecer as próprias fraquezas e a soberania divina (Jo 15.5). Todavia, ninguém recebe virtude alguma se não for transformado pelo Espírito Santo (Gl 5.16). O Dicionário Bíblico Wycliffe realça que a humildade é uma graça divina desenvolvida no cristão pelo Espírito de Deus.38 Em suma, uma pessoa que não foi purificada pela Palavra de Deus, e não é controlada pelo Espírito Santo não pode ser verdadeiramente humilde (Ef 5.26,27).
Texto adaptado da obra:
BAPTISTA, Douglas. A Supremacia das Escrituras: A Inspirada, Inerrante e Infalível Palavra de Deus. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2021, pp.49,53.